Renato Veras, diretor da UnATI.Uerj
“É um programa em que a partir do objeto idoso trabalhamos todas as
dimensões. Temos modelos assistenciais, produção de conhecimento, pesquisa,
atendimento ambulatorial, atividades lúdicas, diversão para os idosos, mas
sempre com foco na saúde, treinamento de profissionais (médicos, enfermeiros) e
cursos de especialização (mestrado, doutorado). A partir da questão ‘idoso’,
tudo é o nosso campo de ação: participação em políticas de saúde, elaboração do
estatuto do idoso, consultoria para empresa do setor privado que quer lançar um
produto e tem o idoso como objeto”, enumera o diretor da UnATI.Uerj, Renato
Veras.
A ideia do órgão, ao tratar o idoso em um sentido amplo, é poder aumentar o
bem-estar no momento em que há um aumento na expectativa de vida. E isso
significa conseguir equilibrar questões médicas com aspectos sociais e
culturais de cada um. A partir dos cursos, de oficinas, pretende-se tornar a
velhice mais prazerosa. Em atividade, os idosos continuam a aprender e mantém a
atividade social. Ao mesmo tempo, eles são observados por profissionais que, ao
primeiro sinal de que algo não está normal com um dos alunos, podem
encaminhá-los ao ambulatório da UnATI.Uerj.
“Se ele está aqui, faz curso de línguas, está com o grupo, faz canto, teatro,
essa relação é muito estreita, muito intensa. Quando ele vai ao nosso
ambulatório, a nossa receita é muito mais ampla, o remédio é um detalhe, porque
nós conhecemos a história dessa pessoa, ela conhece o médico pelo nome. Esse
relacionamento é que faz a mudança. O segredo da mudança é podermos monitorar o
idoso no dia a dia. Temos uma radicalização do processo preventivo”, explica
Veras.
Segundo o diretor da UnATI.Uerj, é comum ver idosos com quadros de depressão e
que após começar a frequentar as aulas apresentam melhoras significativas,
inclusive com redução na quantidade de remédios que tomavam.
“Ter diabetes, hipertensão são coisas que 70% das pessoas com mais de 70 anos
vão ter. Então, por que não começar a fazer exames periódicos a cada seis meses
ou um ano, a partir dos 60 anos? É preciso entender que as pessoas vão viver
mais. O papel da moderna geriatria é adicionar qualidade a esses anos a mais,
diz o médico, apontando um dos principais objetivos da UnATI. Uerj.
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